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O vídeo do discurso de Lula na Paulista e fotos dos atos contra o golpe do impeachment

Wagner de Alcântara Aragão - mar 19 2016
Em Brasília, manifestação na Esplanada dos Ministérios (foto: Jornalistas Livres)
Em Brasília, manifestação na Esplanada dos Ministérios (foto: Jornalistas Livres)

Só pude ficar por menos de uma hora no ato da República Democrática e Popular de Curitiba contra o golpe do impeachment, nesta sexta, 18 de março. Às 18h30, precisei deixar a Praça Santos Andrade rumo ao trabalho.

 

Na Boca Maldita, em Curitiba (foto: MST)

Na Boca Maldita, em Curitiba (foto: MST)

 

De modo que não pude nem acompanhar in loco, nem pela televisão, internet, rádio ou que seja, as manifestações Brasil afora.

Só lás pelas onze da noite, online novamente, é que fui navegando pelos registros – fotos, testemunhos, análises, vídeos.

As manifestações contra o golpe sinalizam que a maioria, ainda que apertada, dos brasileiros está disposta a defender a legalidade, o Estado democrático de direito.

 

 

Vamos precisar de muita luta, muita mobilização, para barrar o golpe. Os ataques da elite econômica, política e midiática vão se intensificar.

Enquanto não tirar Lula da jogada, essa gente não vai sossegar.

Não é o impeachment de Dilma que, no fundo, aquela gente quer. Se vier, é lucro. O que a elite quer mesmo é tirar Lula do páreo – do páreo hoje, amanhã, em 2018.

Não há nenhuma prova que incrime o ex-presidente. As suposições e ilações “denunciadas” na/pela imprensa não passam disso, suposições e ilações. Sem outra saída, é a elas que a elite vai se agarrar. E em conluio com a mídia e o judiciário, tentarão agarrar Lula.

O discurso de Lula na gigantesca manifestação na Avenida Paulilsta foi brando.

Lula explica que a presidenta Dilma lhe confiou fazer aquilo que é sua especialidade: negociar, conversar, para reestabelecer a serenidade, o respeito, as condições mínimas para que se possa trabalhar, governar. (A elite, a direita, porém, pouco está se lixando pra isso)

Lula também pediu respeito recíproco, entre os que se manifestam pelo impeachment e os que se opõem à tentativa de golpe.

– Quero dizer para aqueles que não gostam de nós… talvez eles não tenham sequer maldade, talvez falte informação. Talvez a gente precise convencer. Mas se a gente não conseguir convencer pras nossas ideias, nós temos que convencê-los que democracia é acatar os resultados do voto da maioria do povo brasileiro.

 

 

Por @waasantista, postado de Curitiba

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