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A importância do Bolsa Atleta, nas palavras deles, os atletas

Wagner de Alcântara Aragão - ago 28 2015
Esportistas foram recebidos por Dilma em Brasília
Esportistas foram recebidos por Dilma em Brasília

Extraído do Blog do Planalto

O Bolsa Atleta chega aos dez anos com resultados expressivos dos atletas brasileiros em diversas competições.

Nesta quinta-feira, dia 27, uma solenidade no Palácio do Planalto celebrou a primeira década do programa.

Participaram do evento atletas de diversas modalidades, que foram recebidos pela presidenta da República, Dilma Rousseff.

São os próprios esportistas quem ressaltam a relevância do Bolsa Atleta.

Afinal, a vida inteira o esporte brasileiro, a sociedade pediam ações governamentais mais incisivas de apoio, à base e a equipes de alto rendimento.

A atleta Joice Silva, por exemplo, conquistou o primeiro ouro do Brasil na luta olímpica, nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá.

Beneficiária do Bolsa Atleta, Joice destacou que o incentivo foi importante na decisão para seguir no esporte.

“No início da carreira, quando tive que decidir entre continuar a treinar ou procurar emprego, a bolsa foi fundamental para eu decidir ser atleta e lutar pelos meus sonhos”, afirmou.

Após começar no atletismo há apenas um ano e meio, o paratleta Petrucio Ferreira estreou na competição internacional (Parapan de Toronto) quebrando recordes nos 100 e 200 metros.

Para ele, os resultados obtidos foram possíveis graças ao Bolsa Atleta, o qual recebe desde que começou a treinar.

“É um grande incentivo que ajuda o desenvolvimento dos atletas, que permite boa alimentação e compra de materiais que não teria condição de adquirir sem o auxílio”, comentou.

Outro paratleta, Guilherme Costa, 23 anos, começou no tênis de mesa em 2008, seis meses após ter sofrido um acidente que o deixou paraplégico. Dois anos depois, já competia internacionalmente.

Em seu segundo Parapan-Americano, subiu ao pódio duas vezes. Ele trouxe para casa uma medalha de bronze, na categoria individual, e uma de ouro, na competição por equipe.

Guilherme Costa, que também é bolsista, considera o auxílio imprescindível para se dedicar ao esporte e buscar resultados melhores.

“Um atleta precisa viver para isso. A bolsa proporciona que eu vá para a competição e só pense no tênis de mesa, sem me preocupar em tirar dinheiro do patrocínio que não existe”, disse.

Já a paratleta de tênis de cadeira de rodas Natália Mayara Costa, 21 anos, também ajudou o Brasil na conquista do primeiro lugar do quadro de medalhas, no Parapan.

“Quando comecei no esporte, nunca imaginei que competiria profissionalmente e representaria o Brasil”, confessou ela, que conquistou duas medalhas de ouro.

O auxílio do governo permite que ela se dedique, exclusivamente, ao esporte.

“Hoje em dia para viver do esporte tem que abdicar de muita coisa. A bolsa vem com esse papel de manter uma base para o atleta, enquanto ele se dedica ao que ele faz”, enfatizou.

 

 

Foi em Toronto que o nadador Thiago Pereira, outro bolsista, ganhou sua 23ª medalha em Pan-Americano e se tornou o maior vencedor da história da competição.

“Foi um Pan mais que especial para mim ao me tornar o maior medalhista da história de todos os jogos. Meu quarto Pan consecutivo. E também para o Brasil que passa a ter representante dentro desse recorde de medalhas”, declarou.

O nadador acrescentou que o Bolsa Atleta, que recebe há dez anos, traz tranquilidade para se dedicar ao esporte. “Para muitos de nós, é não ter a preocupação fora do nosso esporte. A gente doa 100% do nosso tempo”, completou.

O também nadador Guilherme Guido, que ganhou medalha de prata nos 100 metros e ouro no revezamento medley, ressaltou o incentivo do governo para que os resultados positivos se repitam. “Importante continuar o investimento que o governo está fazendo e a gente vai continuar dando o máximo para buscar o pódio”, garantiu.

As 141 medalhas conquistadas pelos atletas brasileiros no Pan-Americano e as 257 conquistadas pelos paratletas no Parapan, em Toronto, no Canadá, mostram a superação dos competidores e credenciam o Brasil a brigar pelo pódio nos jogos Olímpicos e Paralímpicos, no Rio 2016.

Campanha brasileira no Pan

O Brasil encerrou a participação nos Jogos Pan-Americanos de Toronto em terceiro lugar no quadro geral de medalhas. Nesta edição, os brasileiros conquistaram 41 medalhas de ouro, 40 de prata e 60 de bronze, totalizando, assim as 141 citados.

Mais de 70% dos competidores brasileiros são bolsistas do Ministério do Esporte.

Nos Jogos Parapan-Americanos, o desempenho do Brasil foi ainda melhor.

A delegação brasileira teve a campanha mais vitoriosa na competição com 257 medalhas conquistadas, que garantiram o primeiro lugar no pódio. Foram 109 ouros, 74 pratas e 74 bronzes. Na segunda e terceira posição, ficaram Canadá e Estados Unidos, respectivamente, com 135 e 113 medalhas no total.

O Ministério do Esporte tem, ainda, dois convênios ativos com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

O primeiro deles, de R$ 38 milhões, é destinado à preparação e treinamento de seleções permanentes em 16 modalidades. O outro convênio, de R$ 1,8 milhão, foi destinado a propiciar a participação da missão brasileira nos Jogos Parapan-americanos de Toronto 2015.

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Editado por @waasantista