Pra quem gosta de futebol, esta semana é para se fartar.
Acabamos de assistir a três jogaços – Santos 2 x 0 Corinthians, Flamengo 0 x 1 Vasco e Palmeiras 2 x 1 Cruzeiro -, decisivos, pela Copa do Brasil.
Mas este texto não vai falar das partidas.
Vai se somar ao coro pela revisão imediata dos direitos de transmissão dos jogos de futebol no Brasil.
Primeiro, para acabar com o monopólio da Globo.
O futebol, patrimônio nacional, não pode ser refém dos interesses comerciais de nenhuma emissora.
Segundo, para equilibrar a distribuição dos recursos financeiros pelos direitos, entre os clubes.
Hoje isso é concentrado entre Corinthians e Flamengo.
Os demais clubes ficam com o resto.
Terceiro, todavia não menos importante: para acabar com essa imposição da Globo nos horários da partida.
É inadmissível que um jogo – ainda mais decisivo – em Santos, no Rio, em São Paulo, em Curitiba, em Porto Alegre, em Belo Horizonte, em Salvador, em Belém, em qualquer lugar, acabando à meia-noite.
Para trazer luz ao debate segue abaixo edição recente do programa Ver TV que trata justamente o modelo de direitos de transmissão do futebol no Brasil.
O debate compara o modelo brasileiro com o europeu e com o da Argentina, além de abordar outros pontos.
Vale ver.
Todo mundo sabe que o futebol brasileiro precisa de modificações profundas.
E essas mudanças passam pelo fim da ingerência da Globo – e de qualquer outra emissora – sobre o esporte.
- Leia mais aqui sobre o debate do Ver TV
Por Wagner de Alcântara Aragão, jornalista e professor | Twitter: @waasantista
| Fotos: Divulgação Santos FC
| Postado de Curitiba
