O nome muderno é crowdfunding, mas na prática não deixa de ser a boa e velha vaquinha, só que feita pela internet.
Estão a pipocar muitas por aí, uma melhor que a outra, dá agonia não poder ajudar todas elas.
Por ora, vamos citar três aqui, que merecem uma atenção especial sua.
Dê uma olhada nelas e, se possível, se não for muito incômodo ao bolso, pode colaborar sem temer porque é negócio sério.
A primeira: a vaquinha para ajudar na consolidação do projeto “Jornalistas Livres”.
Em síntese, trata-se do financiamento de uma rede para a realização de coberturas jornalísticas, de reportagens, desvinculadas dos interesses comerciais e políticos dos meios de comunicação tradicionais.
A coleta de dinheiro é para a construção de um site, para aquisição de materiais e equipamentos básicos para os trabalhos, compras de passagens e diárias de hotéis e o aluguel de uma sede física.
Mais detalhes em www.catarse.me/pt/jornalistaslivres
A segunda vaquinha da lista: para a série audiovisual “Botecos do Edu”.
Os botecos – de esquina, de meio de quadra, de bairro, de centro – fazem parte da paisagem das cidades brasileiras. Os botecos fazem parte da cultura brasileira.
Resgatar, para despertar para a preservação, a essência dos botecos é o propósito especial da série.
Episódios sobre histórias de e em estabelecimentos desse tipo no Rio de Janeiro já foram gravados. Para ampliar a territorialidade, isto é, para mostrar na raiz os botecos deste Brasilzão, o projeto precisa da vaquinha.
Informações em www.kickante.com.br/campanhas/botecos-do-edu.
A terceira e derradeira vaquinha por enquanto listada aqui: a do livro fotográfico sobre o massacre de 29 de abril.
O massacre, você sabe e vai se lembrar, foi promovido pelo Governo do Estado do Paraná sobre os professores da rede estadual de ensino. Foram duas horas de bombardeios sobre dezenas de milhares de educadores e outros servidores públicos que protestavam contra mudanças no custeio do regime de previdência estadual.
Para saber mais sobre o projeto, www.catarse.me/massacre29deabril.
É isso. As contribuições mínimas pedidas variam de R$ 15 a R$ 30, dependendo do projeto.
Por Wagner de Alcântara Aragão, jornalista e professor | Twitter: @waasantista
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