Não, um fato não tem nada a ver com outro.
É que para esta postagem de começo de final de semana ia falar sobre o asqueroso episódio promovido na Venezuela pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) e sua turma, nesta quinta-feira, 18 de junho.
Na patota do senador tucano, colegas de plenário e de ideologia como Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Agripino Maia (DEM-RN). A carreira desses dois dá uma noção do naipe da galera de Aécio Neves.
Sábio povo brasileiro que não elegeu um tipo como esse presidente da República!
Então… ia falar sobre essa presepada.
Mas não vou torrar os miolos e gastar as engrenagens com esse mico não.
Recomendo apenas leitura de um texto, ao qual vídeos estão anexados, e que traça o perfil do “preso político” que Aécio e tchurma foram “visitar” em Caracas (motivo oficial da viagem ao país vizinho). Trata-se do histórico do tal “preso político” que a nossa mídia comercial aqui do Brasil omite. Aqui vai: migre.me/qlsqw
Sugestão feita, melhor encerrar o assunto e aproveitar o tempo e o espaço para registrar a notícia da Carta Encíclica do Papa Francisco sobre o meio ambiente.
O documento – uma espécie de diretriz à nação católica – foi apresentado pelo Papa nesta mesma quinta, 18, lá no Vaticano.
Faz-se questão de se deixar registrada aqui a notícia, e também a repercussão, porque mais uma vez o Papa Francisco demonstra fidelidade a princípios como solidariedade, fraternidade e aos valores humanos, e não materiais.
Mais uma vez, combate, condenando, os princípios do neoliberalismo, do capitalismo.
Com o consumismo como essência do modo de vida, com gente passando fome, com os interesses das multinacionais se sobrepondo aos interesses dos povos, não se protege, preserva, socorre o meio ambiente.
Escreveu o teólogo Leonardo Boff, no Jornal do Brasil, sobre a encíclica papal de Francisco:
“É a primeira vez que um Papa aborda o tema da ecologia no sentido de uma ecologia integral (portanto que vai além da ambiental) de forma tão completa. Grande surpresa: elabora o tema dentro do novo paradigma ecológico, coisa que nenhum documento oficial da ONU até hoje fez. Fundamental é seu discurso com os dados mais seguros das ciências da vida e da Terra. Lê os dados afetivamente (com a inteligência sensível ou cordial), pois discerne que por detrás deles se escondem dramas humanos e muito sofrimento também por parte da mãe Terra.”
Aliás, esta é a dica: ler a análise de Boff sobre a encíclica. A partir dali há um link para a carta na íntegra.
Por Wagner de Alcântara Aragão, jornalista e professor | Twitter: @waasantista
| Postado de Curitiba