O título deste, digamos, enredo é um trocadilho com o “eu sei que é junho” da música “Junho”, de Alceu Valença.
“Eu sei que é junho, o doido e gris seteiro (…)/ Eu sei que é junho, esse relógio lento (…)/ Eu sei que é junho, o barro dessas horas”
Sabemos que é Lunes. Lunes, 12, o dobro de seis, junho. Lunes, 12, doze de janeiro. Almagro, não Boa Viagem.
Lunes, lunedí, dia de lua, fases da lua, mulher de fases. De fazes-me rir, fazes chorar, fazes sonhar, fazes despertar, fazes esperar. Fazes frango frito, e fritas. Lágrimas nos olhos de cortar cebola. Descascar batatas, descansar a batata. Da perna. De pernas pro ar. Perna tatuada. Machado de Assis. Machadianas Valencianas. Curvas de un dibujo de Oscar Niemeyer. Lunes, o começo da semana. É só o começo? Quiçá. Quizá. Cavalo doido, cavalo de pau, em sonho me levas, me derrubaste como quem me negas. Com açúcar e com afeto. Mas espere sentado, ou você se cansa.
Eu sei que é Lunes. E porque hoje é Lunes…
Por Wagner de Alcântara Aragão, jornalista e professor | Twitter: @waasantista
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