Aqui neste blog no Brasil Observer há meses advertíamos para o alarmismo que se fazia em torno da inflação.
Alarmismo feito pela velha midiona e seus “analistas” “isentos”, com dois objetivos evidentes: atacar o governo Dilma Rousseff e satisfazer aos interesses do mercado financeiro.
Na velha midiona, o que se falava a todo instante era que a inflação estava “descontrolada”.
As manchetes, nessa linha, de jornalões e revistões municiaram a propaganda político-partidária da oposição, durante as eleições.
Criaram na população uma sensação de carestia muito maior do que a que realmente existia (ou existe).
Entenda: não estamos a dizer que os preços dos produtos não estão a subir.
Estamos a dizer que os preços dos produtos estão a subir num ritmo semelhante ao que vêm subindo há dez, 12 anos.
Que o alarmismo – o terrorismo – dos “analistas” da mídia “isenta” não se justificava nos dados, nos fatos.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira, dia 9 de janeiro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é o indicador de inflação que baliza a política econômica do governo federal, do ano de 2014.
O IPCA de 2014 ficou em 6,41%.
Dentro, portanto, do teto da meta de inflação fixado pelo Banco Central, que é de 6,5% ao ano.
Os “analistas” e a velha midiona vão se retratar do erro?
Erraram por incompetência, por deficiência na análise dos fatos, ou por má-fé?
Qualquer que seja o motivo, as desculpas são válidas.
Aguardemo-las.
Para saber mais sobre o IPCA do ano de 2014 – itens que mais ficaram caros, ou aqueles que aumentaram pouco ou, ainda, os que registraram deflação – acesse a página do IBGE: http://cod.ibge.gov.br/3SOVS
Por Wagner de Alcântara Aragão, jornalista e professor | Twitter: @waasantista
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