Estivemos em Brasília no último dia 1º, pelo Brasil Observer, para a cobertura da posse, para um novo mandato, da presidenta Dilma Rousseff.
Foi uma festa diferente daquela do primeiro mandato, quatro anos atrás.
(Sobre aquela, leia Reminiscências de Brasília, parte I)
Primeiro, porque, se a anterior foi sob chuva, esta se deu torrada pelo sol, coberta pelo céu azul – o que não é comum na capital federal nesta época do ano.
Por outro lado, se a de antes reuniu uma multidão, nesta o público foi em menor número.
Não menos eufórico, porém.
E a recíproca foi verdadeira.
Dilma seguiu em carro aberto (o famoso rolls royce), ao lado de sua filha Paula, esbanjando simpatia.
(Depois li que “colunistas” “isentas” da “isenta” Organizações Globo desdenharam da roupa da presidenta. Recalque puro; como comentei com a galera ao lado assim que Dilma começou a desfilar, ela ‘tava bonitona)
No Congresso Nacional, tão logo assinou o termo que formalizava sua posse, proferiu um discurso extraordinariamente nacionalista.
Manteve o tom no parlatório, quando falou diretamente ao povo presente na Praça dos Três Poderes.
Dentro do Palácio do Planalto, cumprimentou chefes de Estado com a hospitalidade de uma veterana da casa, depois de ter nomeado seu novo time de ministros com a disposição de uma iniciante.
É verdade que o ministério tem nomes reprováveis, no entanto conta com gente valorosa.
(Sobre a equipe, comentaremos nos próximos dias)
Não menos verdade é que quem conduz a nau é Dilma.
E a julgar pelo que ela demonstrou no primeiro dia de 2015, no primeiro dia de seu novo governo, dá para confiar no rumo.
Mais que isso: dá para apoiar, como pediu a própria presidenta na fala no parlatório.
Porque para o Brasil avançar, é disso de que o país vai carecer: apoio do povo.
Mais que isso: mobilização do povo.
Mobilização para confiar, apoiar, fiscalizar, e exigir que o discurso proferido se torne realidade. Para lutar contra o poder, o poder econômico – sobretudo dos interesses econômicos internacionais.
A atmosfera do 1º de janeiro deste 2015 não ficou a dever do 1º de janeiro de 2011.
E, como se procurou ilustrar nestas breves palavras, não só pelas condições climáticas.
SOBRE A COBERTURA DA POSSE PELO BRASIL OBSERVER, LEIA TAMBÉM:
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Texto e fotos por Wagner de Alcântara Aragão | Twitter: @waasantista
| Postado de Santos