Mais um dado a mostrar que a economia brasileira não está à beira do abismo, como de dois anos para cá tentam fazer crer “analistas” de mercado na velha mídia.
Os consumidores seguem a aquecer o varejo.
De acordo com a mais recente Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada nesta sexta-feira, dia 14, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a atividade se mantém em crescimento em 2014.
Em volume de vendas, a expansão é de 2,6% no acumulado janeiro a setembro, em comparação com o mesmo período de 2013.
Em receita, isto é, naquilo que as empresas do comércio varejista faturaram, o aumento é ainda maior: 9%.
E, como o melhor para o comércio está por vir – o Natal -, o ano deve se encerrar com resultados melhores ainda.
(Confira mais dados da pesquisa aqui: http://cod.ibge.gov.br/3L844)
Por que as pessoas continuam comprando?
Porque o mercado de trabalho se mantém vigoroso, e a renda sendo reajustada.
Porque não há o arrocho: por aqui, o governo não contém a crise global segurando salários e empregos.
Agora, existe um problema: este contínuo aumento das vendas não é abastecido pela indústria nacional.
A maior parte das roupas, calçados, eletroeletrônicos e dos mais diversos utensílios vendidos aqui é fabricada lá fora (na Ásia, principalmente).
Um problema que não é novo – decorre da tsunami neoliberal dos anos 90.
Mas que precisa de ser corrigido o quanto antes, ainda que desagrade a interesses.
Postado de Curitiba | Texto de autoria do próprio blogueiro | Foto: Marcos Santos/USP Imagens/Fotos Públicas
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