No último mês (agosto), a taxa de desemprego em sete regiões metropolitanas do Brasil – as de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre – foi de 5%.
Difícil encontrar outro lugar do mundo, neste momento de crise econômica global, com índice de desemprego menor.
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, dia 25, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e fazem parte da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) feita pelo órgão.
Outro dado importantíssimo para estes tempos de crise internacional: a renda média do trabalhador brasileiro segue em ascensão.
Ainda segundo a pesquisa do IBGE, em agosto o chamado “rendimento médio real habitual” dos trabalhadores nessas regiões metropolitanas foi de R$ 2.055,50.
Isso representa um crescimento de 1,7% em relação ao menos anterior (julho, R$ 2.022,04) e de 2,5% comparado a agosto de 2013 (R$ 2.005,72).
Fundamental ressaltar estes dados aqui para trazer luz ao debate sobre a atual conjuntura econômica brasileira.
Estamos, sabemos todos, em período eleitoral. Das nove candidaturas à Presidência da República, oito – e entre elas duas das maiores – têm insistido na versão de que a economia brasileira vai de mau a pior.
Os comentaristas da mídia tradicional dão eco e reforçam esse discurso, contaminando a opinião pública com o pessimismo que, no final das contas, acaba colaborando para piorar o cenário.
A economia brasileira enfrenta alguns problemas, de fato, como todas as economias desenvolvidas e em vias de desenvolvimento esão enfrentando.
A situação, no entanto, está longe de ser a de terra arrasada. São os factos, os dados que mostram.
Nesta matéria da edição 19 do Brasil Observer, o professor Pedro Henrique Evangelista, da Universidade Federal de Goiás, explica melhor.
- Confira outros dados da Pesquisa Mensal do Emprego, do IBGE: http://migre.me/lT311
Publicado de Curitiba | De autoria do próprio blogueiro | Acompanhe também pelo twitter: @waasantista