Cinelândia parecia que vivia mais uma tarde de campanha eleitoral na sexta-feira, 13. Só que não! Bandeiras e mais bandeiras vermelhas ligadas ao movimento sindical com mensagens de apoio à presidente Dilma Roussef, em defesa da Petrobrás e pedido de uma reforma política. No coro, palavras de ordem contra a Rede Globo e contra os golpistas.
O ato que começou na Cinelândia reuniu entre 6 mil (segundo a PM carioca) ou 20 mil (segundo a CUT) pessoas e terminou com um “abraço” simbólico no prédio da Petrobrás.
O sentimento dos presentes era um só: o ato foi um sucesso. Tudo feito às pressas. Até terça-feira, nem na sede da CUT era possível receber informações claras sobre a manifestação. A percepção pelas redes sociais era que a sexta, 13, poderia ser um fracasso de público. Líderes do PT criticam o ato chamado para antes do dia 15, data marcada para protestos contra o governo Dilma.
E foi de São Paulo o motivo de orgulho para muitos que estavam no ato da Cinelândia. Acompanhavam tudo pelo celular. Euforia total em saber que milhares de pessoas ocuparam a Avenida Paulista. Outro alívio, entre militantes, é que os atos foram pacíficos em todo o país. Avante.