Estivemos sábado este que passou, 28 de janeiro, no show de Maria Rita na Praça Mauá, em Santos.
A apresentação fez parte das comemorações pelos 471 anos da cidade, que faz aniversário em 26 de janeiro.
O show foi espetacular.
Por uma hora e meia, Maria Rita cantou, interpretou, conversou e brincou com o público, enalteceu seus músicos, agradeceu à equipe técnica, sambou no palco, se divertiu, divertiu, se emocionou e emocionou. Enfim, um show completo. Histórico para a carreira dela, histórico para a cidade.
Agora, o curioso, o intrigante mesmo é como Maria Rita cada vez mais faz lembrar Elis Regina, ao mesmo tempo que consolida sua identidade.
Em Santos, Maria Rita apresentou “Samba de Maria”, em turnê desde o ano passado e que traz clássicos do samba. “Música que vocês gostam de cantar e dançar e eu também”, disse ela aos milhares de espectadores na Praça Mauá.
Em entrevista a A Tribuna, Maria Rita confessou ter encontrado no samba seu gênero musical preferido. E o samba lhe cai muito bem. Do chão vamos Maria Rita lá no palco como sim, uma cantora e dançarina de samba – uma sambista, uma sambeira.
Mas ela tempera os sambas com a interpretação a la Elis. Como a mãe, Maria Rita não é apenas uma cantora. É uma intérprete de música – de melodia, de letra, de emoção que a música traz. E duma maneira muito natural. De forma alguma Maria Rita “imita” Elis Regina.
Maria Rita é Maria Rita sendo muito Elis, só que sem ser Elis, sendo autêntica e espontaneamente Maria Rita, muito Maria Rita. Confuso? Sim, não é deficiência deste texto em não conseguir se explicar – sim porque é um inexplicável fenômeno, intraduzível, indescritível Só vendo pra sentir.
Nestes dois vídeos, uma palhinha:
Por @waasantista (texto) e @lindrielli (vídeos) | Foto: Divulgação Prefeitura de Santos
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